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]]>Por isso, o papel comunicador da arte está em constante evolução, como também é altamente influenciado pela cultura, pelos acontecimentos, políticos, históricos e econômicos. Contudo, existe uma linha clara que separa a influência e a inspiração, com o conceito de plágio. Nesse sentindo, a apropriação cultural não está vinculada a ideia de plágio, mas também não representa uma influência cultural direta, mas uma representação de poder como apresentaremos nesse artigo.
Da mesma maneira que os elementos culturais mais famosos de cada década servem como uma ferramenta de marketing, a apropriação cultural indevida também. Ou seja, o direito de um autor pode ser diluído com o tempo em identidades coletivas. Porém, dando origem a tradições que se originaram em relações de poder e que reafirmam esse vínculo.
Desse modo, muitos protestos que denunciam essa ideia, ocorrem ao redor do planeta. Por exemplo, a utilização do turbante na cultura ocidental como um acessório de moda ou as famosas tatuagens tribais da polinésia.
Portanto, a apropriação cultural ocorre quando existe a absorção de instrumentos, imagens, símbolos que se originam de uma outra cultura. Sendo assim, as ideias divergem quando surge a pergunta: em este caso estamos falando de apropriação cultural ou se trata de uma homenagem a outra cultura.
Desta maneira, se analisamos com maior profundidade este conceito vemos que a ideia também engloba a presença de dinâmicas de poder. Isto é, uma cultura dominante absorve elementos de culturas que foram sistematicamente oprimidas.
Por essa razão o conceito de apropriação cultural está cada vez mais presente nos debates relacionados ao assunto. De fato a globalização e os avances tecnológicos aproximaram ainda mais as culturas e sociedades de todo o mundo. Entretanto para entender a diferença entre apropriação e homenagem existem alguns pontos chaves determinantes.
Sendo assim, as características principais analisadas seriam: o consentimento cultural e a divisão de benefícios. Ou seja, na apropriação, especialmente no âmbito musical, o interesse econômico é o principal determinante.
Em suma, a problemática surge pela apropriação cultural que designa a exploração por parte das indústrias culturais de determinados símbolos exóticos. Porém, sem que essa exploração reconheça a cultura originária de forma econômica ou simbólica.
Decerto, a apropriação cultural funciona muita vezes como uma maneira de reafirmar as relações de poder de uma cultura sobre outra. Assim, com origem na história ela é constantemente experimentada, mesmo que sem saber, pelas dinâmicas de poder e relações culturais internacionais.
Em primeiro lugar é fundamental entender que os grupos sociais marginalizados não tem pode suficientes para decidir e escolher manter os costumes tradicionais ou não. Por isso, a assimilação cultural ocorre quando essas pessoas adotam elementos da cultura dominante para sobreviver.
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]]>De fato as culturas contemporâneas estão cada vez mais fundidas, o que caracteriza ainda mais os efeitos da globalização. Em outras palavras, muitos estilos de vida que antes não se tinha muita informação, agora fazem parte de culturas ocidentais que regem a vida econômica de muitas nações. Neste sentido, esse artigo tem a intenção de trazer uma reflexão sobre o papel desse fenômeno na vida do homem, a diversidade cultural e a tecnologia que diminui fronteiras.
De certa forma a cultura se define por um conjunto de padrões, costumes, formas estéticas e comportamentais de um grupo social. Dessa maneira, ela diz respeito a como nos relacionamos com os outros e como essas maneiras e formas são transmitidas de geração em geração.
Assim sendo, ela pode consite em um fenômeno social, econômico e político que está em constante movimento. Ou seja, adaptando-se a novas formas de se relacionar ou as novas ideias que surgem a cada momento. Embora ainda assim em cada parte do planeta a sociedade e cultura se desenvolvem independentemente.
Como mencionado anteriormente a cultura consiste em um termo difícil de definir. Com o passar dos anos a cultura foi redefinida de tantas formas que praticamente todo tipo de comportamento poderá ser definido como cultura. Assim sendo, na linguagem popular se entende como os códigos de um grupo social.
Ademais para poder defini-la em parâmetros científicos, foi levado em consideração alguns fatores, como: o conhecimento da escrita, o modo de produção, a crença religiosa, a ordem socieconômica, o contexto histórico e muitas outras características.
De acordo com a ordem socieconômica a cultura popular compreende-se pelo conjunto de códigos, símbolos, valores, costumes, expressões artísticas que correspondem aos setores populares de uma sociedade. Decerto, através dela é possível extrair fragmentos filosóficos importantes, que com o passar dos anos recebe uma ressignificação de acordo com o contexto histórico da época.
Em outras palavras, o dito popular: “Quem tem boca vai a Roma” anteriormente significava que quem pode falar pode também produzir críticas ao Império Romano. Porém, hoje foi ressignificado e significa que quem se sente livre para se expressar, pode chegar a ir a Roma.
Da mesma forma que a ela é determinada em menor escala para definir uma organização social, ela também alcança uma escala muito maior. Neste caso o mundo também se distingue por dois polos de poder cultural em termos geopolíticos: ocidente e oriente.
Com efeito a cultura ocidental possui um componente eurocêntrico e americano. Assim sendo, ela é a cultura desenvolvida no hemisfério ocidental com sistemas politico majoritariamente capitalistas. Já a ideia da cultura oriental não representa algo concretamente homogêneo, senão como uma contracultura aos ideais capitalistas e todas as suas filosofias.
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1UP bateu um papo com ele no festival Fun & Serious de Bilbao para entender, a partir do ângulo político, como se vive esta batalha e qual o motivo que a sua carreira tenha sido uma das pontas de lança na Europa para a normalização cultural do meio.
Inicia há cerca de 20 anos, quando um ministro socialista da cultura, Chris Smith, decidiu definir quais eram as indústrias criativas. Se você é o ministro da cultura do Reino Unido, sempre assume a responsabilidade pela indústria do cinema, a gente pode ver a conexão entre o cinema e a cultura claramente. Mas decidiu ampliar esta definição com outras indústrias que poderiam parecer não tão conectadas com o cultural: os jogos de vídeo, a moda e o design foram incluídas. Esta foi uma grande ideia de Smith, pois permitiu fazer abacaxi e que as indústrias criativas tivessem um maior peso político. Foi o primeiro grande passo para os jogos eletrônicos fazer parte do conjunto.

Quando me tornei ministro, eu fiz isso porque me interessava realmente cuidar da cultura. Não sabia nada sobre a indústria dos jogos eletrônicos. Acho que posso dizer que era igualmente ignorante e superficial que muitas pessoas há 10 anos. Quando a conheci melhor, entendi que, evidentemente, a sua contribuição económica, tecnológica e técnica em nossa sociedade. Mas também sua contribuição cultural. A melhor maneira de entendê-la é falar com alguém de dentro da indústria. Os jogos eletrônicos não apenas ganham em tecnologia, ganham na narrativa e imaginação. Ao compreender isto, para mim foi muito óbvio que tinha que tratar os jogos como um fenômeno cultural. Tenho muito claro que nossos filhos irão certamente apreciar os jogos eletrônicos como o seu legado cultural, ao mesmo nível que os filmes que tenham visto ou músicas que tenham ouvido.
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