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Os anúncios de seus projetos a taça e pires, a sucessão de problemas durante a sua construção, e até os julgamentos foram visto na imprensa ao longo dos anos. Mas não se conhecia tanto bastidores: por que Calatrava passou a ser o mais desejado para se tornar o mais criticado? Tratar de descobrir, custou-lhe o jornalista Llàtzer Interesse cinco anos de pesquisa. O resultado é Queríamos um Calatrava (Anagrama), um livro em que o jornalista desenhar um ser endiosado, um tipo tão dotado para o desenho como mesquinho e carregado de preconceitos convencido de que ele merece um lugar na história. O estúdio do arquiteto não quis se pronunciar sobre o conteúdo do livro.
“O que lhe parece se se propusesse a ti que lhe a varrer do meu estudo?”, ele respondeu Calatrava ao diretor e fundador da Escola de Arquitetura da Universidade da Catalunha, Alberto Estévez, quando este propôs a dar aulas lá. “Para que se fique claro, tu me estás a falar a partir de sua ilha, que está no cu da Europa, e eu te falo a partir de Zurique, que está em seu coração. A sua ilha, não me merece”, disse o engenheiro Henrique Amigó, do Cabildo de Tenerife, quando tratava de reconduzir os múltiplos problemas do Auditório, um projeto que quase cuatriplicó seu orçamento e com o que Calatrava, ganhou 12 milhões de euros, dos 200 que custou.
O livro recolhe declarações e opiniões de ex-funcionários, colaboradores e clientes de várias cidades do mundo, reunidas por Interesse: de Atenas a Nova York, passando por Veneza, Bilbao, Barcelona e Valência. O volume compõe uma vergonhosa instantâneo de uma classe política abducida que permitiu ao projetista iniciar obras sem licença ou limite orçamental. Rigorosamente documentada e não isento de humor ou de dados técnicos o que falta nesta “taxonomia Calatrava” são declarações do arquiteto. “Seus representantes disseram-me que não estava interessado em participar em obras que possam conter algum elemento crítico”, assegura Interesse.
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